sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Utopia

Alimenta o fogo do encanto às fagulhas,

Somente às fagulhas

E (in)displicente você demonstra seu desprezo,

Da maneira que somente os livres deste amor entendem o recado


A esperança sugere prazer ao sofrimento

E mantém faíscas internas que não apagam e nem viram chamas,

Mas por vezes explodem

Explodem em dor que somente o cego de amor suporta


E volta a ti munido de encanto, esperança e fagulhas

Que não apagam e nem viram chamas

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Amplidões desérticas

Não há vitória,

Não há final,
Tudo o que existe são perspectivas nulas

Um deserto de esperas eternas


A máquina acorrentou suas amplidões!


Suspire por outro ato indiferente:

Erga os braços, estique as mãos
E toque o vazio gelado
Sinta o abraço frio do nada