quinta-feira, 10 de junho de 2010

O gosto do sangue

Eis o fim da revolução

Somos índios pelados dançando na chuva
que apaga os últimos vestígios de fumaça

O gosto do sangue simboliza a vitória
De quem pode sorrir ao ver as pedras
que encobrem as flores

O cisne olha indiferente a reunião dos abutres
Em volta do corpo inerte
(de quem não mais lhe servirá migalhas)

Eis o início da revolução

Um comentário:

  1. Vínnie!
    Cara, se soubesse como teu método de escrita está me influenciando nessa empreitada nova, cara... !

    Não se trata de cópia, é uma divisão de águas pra mim, saca?

    Massacre é foda demais nas letras acima de tudo em sua produção!

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